quarta-feira, 29 de julho de 2009

olvidadas e redescobertas

Tenho tido muito tempo pra pensar em detalhes sobre o primeiro disco - na verdade são idéias que vem de forma obssessiva, por isso tô querendo deixá-lo pronto o quanto antes, pois até lá as idéias vão ficar me bombardeando.

Mas o legal de pensar tanto foi poder redescobrir algumas músicas que andavam esquecidas. Para o Planeje a fuga, eu redescobri uma chamada "Tábata". Mais do que redescobrir, eu inventei um novo refrão, já que ela estava inacabada. E um arranjo que vai ser o pipoco do trovão. Aposto que vai ser hit, e olhe que essa é uma bem lado B do meu repertório. Nem os meus amigos e Sabiás conhecem essa música direito. É a música de amor do disco, com o novo refrão "Tábata, pra onde você vai? O Seu amor longe demais Vai me deixar na solidão" oferecendo um contraponto óbvio ao tema da fuga, na visão de alguém que não deseja que o outro vá embora.

Nesse processo, eu revisitei também "Não Se Restrinja". Inventei um riff totalmente chiclete. Essa vai ser a mais pra cima do disco, com certeza. Ela inicialmente foi concebida como parte de um delírio de roteiro que nunca foi posto no papel - uma trama que envolve uma boy-band de sucesso avassalador, Pequenitos, e uma fã doentia apaixonada por um dos integrantes do grupo. Nunca cogitei muito em cantá-la eu mesmo. Mas taí, vai entrar no disco Planeje a Fuga.


sexta-feira, 24 de julho de 2009

nuevas sobre las portadas

Novidade boa: fui na casa da designer/amiga/musa Kelly Lima e fizemos as capas dos dois primeiros discos. "Planeje a fuga" e "Cabe essa zebra". É cedo pra mostrar pra vocês (pode mudar), mas garanto que tá bonito...

inspirações

Esse negócio de inspiração é danado. Hoje acordei com uma melodia na cabeça. Mas como não gravei, terminei esquecendo. Espero que consiga lembrar depois....

Isso é uma coisa básica. Não se pode apenas ser criativo: o artista tem que registrar a criatividade antes que ela vá embora. Já teve muita música, muita idéia que sumiu sem deixar vestígio...

E quando você faz uma música que parece com outra música? Ou que parece demais com o estilo de outro compositor?

Já aconteceu comigo de começar uma composição e depois perceber que ela estava parecendo coisa de Chico Buarque, aquela coisa meio lírica parnasiana que ele tem mesmo quando tenta ser moderno. Abandonei a música, porque não me identifico muito com isso. Não era o que eu queria fazer. Mas acho que mais cedo ou mais tarde poderei retomar. Talvez até de forma mais irônica.

(Não acho Chico Buarque ruim, tem coisas dele que são muy fodas. No geral não me identifico com a postura dele e mesmo assim é uma influência inevitável.)

Aí semanas atrás tive um lampejo, fiz um início de música que era totalmente o estilo de Arnaud Rodrigues (do Baiano e os Novos Caetanos). Sabe, aquela métrica, aquele estilo de letra, a melodia, tudo encaixava com o estilo dele. Aí fiquei mais feliz, porque realmente rola uma identificação total. Arnaud é um dos meus heróis musicais. E mesmo que pareça meio plágio, pode ser uma homenagem. Eu ainda não desenvolvi a música (está guardada no baú onde zilhões de músicas esperam a hora de serem terminadas).

sábado, 4 de julho de 2009

Meus discos até o momento: zero

A idéia seria lançar dois EPs este ano.

Eu tenho uma foto de uma quebra-cabeças de zebra. Que me inspirou ao título "Cabe essa zebra".
Seria meu primeiro disco.

Mas aí perdi essa foto, depois de procurar em todos lugares e não encontrar,
comecei a pensar em outras possíveis capas.
(sim, eu me guio e penso muito no visual das coisas)

Então me programei para lançar dois EPs virtuais: "Rostinho Bonito" e "Òtimas canções".
Que deveriam ser posteriormente reunidos num único cd físico.
As capas eram um rostinho desenhado em estilo cartoon, e o outro seriam uma mulher e um homem (ambos sem camisa) sentados num sofá.

Muito tempo passou.
Nada foi gravado.
Consegui finalmente encontrar a foto do quebra-cabeça da zebra.
Então, estou novamente disposto a fazer o "Cabe essa zebra".
Como EP virtual.
O conceito do disco: músicas bem variadas (sem tema definido) que me representem como compositor, flertando com o popular e o experimental.

Achei também outra fotografia. Que me levou a planejar o "Planeje a fuga", surpreendente disco conceitual de auto-ajuda pop que pode ser um EP ou um LP. É provável, entretanto, que esse fique pro ano que vem.

Porque este ano é fundamental gravar o "Cabe essa zebra", e também uma outra obra que tem mais urgência: a trilha sonora de "O ano passado em Itamaracá", humilde e genial videocurta que ainda não está editado.

Essa trilha deve ser concebida em parceria com Hugo Coutinho (tecladista do Sabiá e Malvados Azuis). Deve ter participações do Sabiá Sensível, do africano Aduhere Karembe e outros astros da música. Misturando temas instrumentais e cantados.

Isso provavelmente são coisas que você nunca quis saber sobre German Ra e nunca se daria o trabalho de perguntar. Eu ainda estou tentando captar a essência dos blogs de super-estrelas do rock: o que deve ser escancarado, e o que pode ser deixado subentendido?

Resumindo, você pode esperar de mim este ano:
um EP totalmente autoral e uma trilha sonora em parceria.

A menos que eu mude de idéia novamente...
ou que eu não tenha dinheiro para fazer esse nada disso.

Mas as idéias não faltam. Esperem para os próximos anos discos de títulos bombásticos como
"Apesar de ser apenas um objeto inanimado, esse caderno sempre desejou minha felicidade".

sexta-feira, 3 de julho de 2009

fyhsfhsghrtuy76


"I´ve been so alone, gonna end up a big old pile of them bones". Pois, então, este é o lugar, que poderia ser um cantinho. Eu era German Ra, não sou mais, quero até evitar contato com esse cara. Esse cara é nocivo, ele é danoso. Danado que se aventura nos céus, caindo como anjo e penetrando as profundezas. Não existem limites para a imaginação fértil de uma pessoa. Mas ninguém gosta de poemas sem rimas, por isso vou parar por aqui.

Estas foram algumas tentativas de layout. E até de nomes para esse blog.

p.s.: este post contém doses de Alice in Chains e Kaz (Underworld).


as arvores

as árvores somos nozes.